quinta-feira, 1 de maio de 2008

Da Costa e Silva

Geraldo Borges


Velho poeta da cidade de Amarante
Dos engenhos de cana e rapadura
Tu foste embora para bem distante
E deixaste na serra a tua doçura.

Da Costa e Silva Parnaíba – Velho Monge
Saudade asa de dor do pensamento
Na torre da paróquia o sino tange
E os teus canaviais ruminam ao vento.

A tua rude moenda range e renge ainda
E os matutos tomam a tua cachaça
E sentem a tua presença tão bem vinda.

Da Costa e Silva eu te celebro agora
Por que a tua poesia é prece e graça
Feita com o Sangue de quem ri e chora.




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Geraldo, o Borges, homenageira um dos nossos maiores poetas. Tá dito. Feito...

Um comentário:

Anônimo disse...

vou postar esse poema em http://telescopio.vze.com
abçs do everi rudinei