quinta-feira, 15 de maio de 2008

ATO

Carlos Alberto Marques dos Reis


Uma

a

uma

vão caindo as peças.

Na cama, ao contrário do teatro,

quando cai o pano

começa o

ato.
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De fato, na agulha. Bom poema. A cultura ocidental despreza o entendimento rápido, a feliz associação, o imediatismo psíquico, tão comum e louvado, por exemplo, na linguagem dos ideogramas. Foram precisos o surrealismo e, no nosso caso, a poesia concreta, para que passássemos a aplaudir essa velocidade feliz do entendimento. Carlos Alberto Reis, literalmente, deu uma dentro. (Durvalino Couto, comentando por e-mail um poema que Paulo José Cunha fez circular).

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