Carlos Alberto Marques dos Reis
Uma
a
uma
vão caindo as peças.
Na cama, ao contrário do teatro,
quando cai o pano
começa o
ato.
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De fato, na agulha. Bom poema. A cultura ocidental despreza o entendimento rápido, a feliz associação, o imediatismo psíquico, tão comum e louvado, por exemplo, na linguagem dos ideogramas. Foram precisos o surrealismo e, no nosso caso, a poesia concreta, para que passássemos a aplaudir essa velocidade feliz do entendimento. Carlos Alberto Reis, literalmente, deu uma dentro. (Durvalino Couto, comentando por e-mail um poema que Paulo José Cunha fez circular).
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