Geraldo Borges
Minha república já foi um império que durou quase um século. Nossa republica, sim, caro leitor. Mas a nostalgia do império até hoje tem produzido uma doença saudosista em muito dos nossos súditos. Diagnosticada por sua mania de grandezas, por um delírio por bandeiras e brasões.
Por incrível contradição, ironia da história, o nosso marechal Deodoro, era monarquista, já o Imperador, republicano. Nesse caso não haveria necessidade de proclamar a república. Mas o marechal proclamou sem ao menos se dá a delicadeza de consultar o povo. Talvez tenha ouvido uma meia dúzia de intelectuais intoxicado pelo positivismo da ordem e do progresso. O que aconteceu mesmo é que o marechal passou uma rasteira no imperador. Do contrario teríamos o terceiro reinado.
Joaquim Nabuco quando soube da proclamação da republica ficou surpreso. Estava em lua de mel em Paquetá. Em seguida fundou o Jornal do Brasil - “na esperança de restaurar a monarquia... ele teria sido o primeiro ministro ideal no terceiro reinado com a catolicissima d. Isabel.” As palavras entre aspas são de Antonio Carlos Villaça extraídas da crônica - A casa de Nabuco, do livro Degustação, José Olympio 1994. A casa de Nabuco foi demolida na rua Marques de Olinda, em Botafogo, no século dezenove.
O imperador foi embora e fez um grande favor a senhora republica. Sua filha proclamara de lei Áurea, livrando a bisonha republica desse vexame, o qual teria de enfrentar. A proclamação de imediato não apresentou nada de importante econômico e socialmente falando. Criou sim o tremendo escândalo religioso e rural com a guerra de Canudos, massacrando os camponeses deserdados do beato Antonio Conselheiro. Na verdade a república foi um golpe que até hoje estigmatiza o exercito brasileiro. Foi-se a monarquia. Estamos a mais de um século de seu grito. Pouco tempo. Meu avô, ainda de chapéu, nasceu na monarquia. E meu pai deve ter herdado alguma influencia do antigo regime. Como, por exemplo, jurar por um fio de barba.
Minha república já foi um império que durou quase um século. Nossa republica, sim, caro leitor. Mas a nostalgia do império até hoje tem produzido uma doença saudosista em muito dos nossos súditos. Diagnosticada por sua mania de grandezas, por um delírio por bandeiras e brasões.
Por incrível contradição, ironia da história, o nosso marechal Deodoro, era monarquista, já o Imperador, republicano. Nesse caso não haveria necessidade de proclamar a república. Mas o marechal proclamou sem ao menos se dá a delicadeza de consultar o povo. Talvez tenha ouvido uma meia dúzia de intelectuais intoxicado pelo positivismo da ordem e do progresso. O que aconteceu mesmo é que o marechal passou uma rasteira no imperador. Do contrario teríamos o terceiro reinado.
Joaquim Nabuco quando soube da proclamação da republica ficou surpreso. Estava em lua de mel em Paquetá. Em seguida fundou o Jornal do Brasil - “na esperança de restaurar a monarquia... ele teria sido o primeiro ministro ideal no terceiro reinado com a catolicissima d. Isabel.” As palavras entre aspas são de Antonio Carlos Villaça extraídas da crônica - A casa de Nabuco, do livro Degustação, José Olympio 1994. A casa de Nabuco foi demolida na rua Marques de Olinda, em Botafogo, no século dezenove.
O imperador foi embora e fez um grande favor a senhora republica. Sua filha proclamara de lei Áurea, livrando a bisonha republica desse vexame, o qual teria de enfrentar. A proclamação de imediato não apresentou nada de importante econômico e socialmente falando. Criou sim o tremendo escândalo religioso e rural com a guerra de Canudos, massacrando os camponeses deserdados do beato Antonio Conselheiro. Na verdade a república foi um golpe que até hoje estigmatiza o exercito brasileiro. Foi-se a monarquia. Estamos a mais de um século de seu grito. Pouco tempo. Meu avô, ainda de chapéu, nasceu na monarquia. E meu pai deve ter herdado alguma influencia do antigo regime. Como, por exemplo, jurar por um fio de barba.
A Europa, até hoje, em quase sua totalidade, continua monárquica. Se bem que a França, grávida de iluminismo mal digerido, dirigido, destronou o rei, decepou-lhe a cabeça na guilhotina. Mas lá vem Napoleão e restaura tudo com suas artilharias e seus cavalos. Cria um novo império e dividiu a Europa ao seu bel prazer com sua parentela de acordo com seus interesses políticos e familiares. E quem não se alinhasse com ele teria que sair correndo, pedindo penico, como foi o caso de Portugal. A Inglaterra deu cheque mate. Manteve sobranceira a sua monarquia, a sua libra esterlina, a sua torre de Londres. A Holanda continua uma monarquia com toda a beleza aveludada de suas tulipas, seus canais rodeados de diques, seus moinhos, sua liberdade para os vícios, como um direito democrático. A Espanha é monarquia. Perdeu seu rei por algum tempo, enfrentou o inferno de Franco. Mas terminou coroada novamente. Os três países são citados aqui como exemplos das grandes navegações. Foram de grande importância na colonização do Brasil. Poderíamos falar de muitas outras nações da Europa que continuam monarquia. E nem por isso deixaram de ser respeitadas. Uma das maiores economias do mundo, hoje, na Ásia, é monarquia, o Japão.
De monarquia em nosso país, restou apenas o folclore nostálgico, o gosto pela galanteria cortesã, pelas bandeiras, pelos brasões, pelo apego aos monumentos coloniais e imperiais, pela restauração das velhas ruínas, já que não foi possível restaurar o velho regime, se bem que algumas pessoas interessantes e interessadas tentaram logo depois da ditadura. Através do plebiscito. Não deu. Mas em compensação temos o rei Roberto Carlos, o imperador Adriano, a rainha Xuxa, o rei Pelé, o rei do gado, o rei da soja. Tivemos o príncipe dos poetas brasileiros, Olavo Bilac. E ainda podemos encontrar nas altas rodas elegantes condessas...
Talvez tenha me esquecido de algumas outras majestades. Os barões que perduraram depois da monarquia nem se conta. Demoramos a nos livrar dos coronéis da guarda nacional. A aristocracia rural ainda continua com a mentalidade do tempo do rei. E o nosso brasão nacional ainda continua sendo figurado por ramos de fumo e café, produto da nossa economia imperial exportadora. Sendo a nossa republica soberana por que muito tempo depois de ser gritada, proclamada ainda continuou com moedas e cédulas de contos de reis, com retratos respeitáveis de barbudos e ilustres monarquistas? Promiscuidade. O cruzeiro só veio depois de Getulio, que pode ser incluído como um dos proclamadores da republica. Pelo menos fez a revolução de 30.
Claro que se o Brasil tivesse continuado uma monarquia não seriamos mais bonitos nem mais feios. Mas o nosso turismo, com certeza, seria mais animado. E seriamos filhos de uma família real. Realmente.
A esta altura muitos estão dizendo: Eu não vou sustentar o luxo de uma família real, é muita mordomia. O pior é que algumas pessoas já estão contribuindo para o sustento da distinta família real. Vejamos: “A cidade de Petrópolis paga laudêmio de seus 774 606 km² exclusivamente para a Família Imperial Brasileira”. Bem que eles merecem. Petrópolis pertence aos descendentes de dom Pedro II. Esta figura de saudosa memória que deveria ter passado a coroa do reino para a princesa Isabel mulher do conde D’Eu. Com certeza os súditos brasileiros iriam adorar. Muita influencia francesa. Charme.
Melhor do que viver o tempo todo no limbo, entre ditadura e democracia, tentando acertar. E aí quem sabe um belo dia um garoto esperto vai e descobre que o rei está nu. Ai sim. Proclama-se a republica.
6 comentários:
Como é ridiculo defender monarquia em pleno seculo XXI, só mesmo um merdícula que não deve ler muito é capaz de o fazer ou então algum patricio de sangue de cor estranha e como é bonito ver o complexo de inferioridade sempre impresso nos textos escritos pelos sul americanos em relação aos Europeus gostei particularmente da parte do penico não te esqueças que de penico vem vocês humildemente para aqui trabalhar esperando ser bem recebidos, ah saudade. Saudade da gratidão e gratidão essa que nunca é expressa mostrado a mais pura actitude de quem caga onde come ao mais puro estilo 100% brasileiro Latifa style mas ok continua aí pode ser que o etanol não chegue e que a favela prevaleç,a aí não há penico que chegue para tanta quantidade de excremento
A republica e uma grande porca prenhe onde mamam numerosos leitões como os do mensalão.A REPUBLICA NÃO PASSSA DE UMA ENXERGA podre cravejada de percevejos imundos .Quanto anos de ditadura teve o BRASIL? E o Reino Unido? E a Holanda? E a Bélgica? E A Suécia?Os títulos nobiliarquicos serão tao bacocos comos os de comendador da república.NA monarquia Constitucional não há o apropriamento de dinheiros públicos como fazem nas republicas nem leis pétreas. Viva a MONARQUIA. Abaixo a republica.
A republica e uma grande porca prenhe onde mamam numerosos leitões como os do mensalão.A REPUBLICA NÃO PASSSA DE UMA ENXERGA podre cravejada de percevejos imundos .Quanto anos de ditadura teve o BRASIL? E o Reino Unido? E a Holanda? E a Bélgica? E A Suécia?Os títulos nobiliarquicos serão tao bacocos comos os de comendador da república.NA monarquia Constitucional não há o apropriamento de dinheiros públicos como fazem nas republicas nem leis pétreas. Viva a MONARQUIA. Abaixo a republica.jos
Seria melhor que continuasse a Monarquia no meu Brasil que esta República que só fazem Leis, mas não são cumpridas. A malandragem impera em todas as classes sociais. É uma tristeza de que a vida do ser humano seja curta demais, pois gostaria de ter a Princesa Isabel no eterno comando deste meu imenso País.
O que a República esta fazendo para o seu povo que cada dia está se transformando em seres marginalizados por não terem uma honesta distribuição de renda.
Os que estão nos poderes fazem o que bem entenderem, nas caladas da noite dá a si mesmo um aumento enorme nos seus salários e para o povo uma miséria sem fim. Por isso que eu sou a favor da Monarquia a onde existe somente um que comanda tudo. E este um é preparado para amar o seu País e também o seu povo. Um verdadeiro Rei ou Rainha quer elevar o progresso para o seu povo em geral e não somente para umas meias dúzias de desonestos que ser for possível vendem as suas próprias mães.
la princesa isabel dió la libertad a los esclavos y tenía voluntad de "reforma agraria" y "voto para muejres" cosas adelantadas para su epoca no? pero, los conservadores no deseaban un tercero reinado con una mujer (imperatriz isabel I, no). van a estudiar mas brasileros para conocer mas la historia, no es defender la monarquia o la republica, pero es conocer los fatos historicos.
la monarquia tenia proyectos para incluyer a los ex-esclavos y las mujeres, pero no tubo tiempo, ya que un ano despues es monarquista mariscal grito viva el emperador i los positivistas entienderan viva la republica y así nasció una republica llamada estados unidos do Brasil.
esta republica si, quien cerro los ojos para los ex-esclavos, los saco de sus moradas y ellos tubieran que vivir en los morros (asi es el inicio de las favelas) y aun promulgo leyes como una en 1910 proibiendo la capoera en espacios publicos, y las mujeres, solo pudieran votas muchos anos despues.
porfa, estudien mas la historia de brasil!
abrazos, su hermano latinoamericano
Ridículo é continuar defendendo a REPUBLICA GOLPISTA,CORRUPTA,INEFICIENTE E FALIDA QUE ESCRAVIZA E PILHA NOSSA PÁTRIA!!!
Ao contrario do que defecou no primeiro comentário,para se defender a Monarquia tem que ler muito, já para se defender esta bosta chamada republica é que basta ser um besta que gosta de ser feito de trouxa e roubado todos os dias pelos maiores impostos do mundo,para sustentar UM BATALHÃO DOS MAIORES de políticos que são igualmente os mais caros do MUNDO!!!!Republicano =Trouxa iletrado,alienado e ignorante sem percepção, Monarquista =pessoa lucida e inteligente que estuda e compara e na comparação sabe discernir oque presta e oque não presta!!!
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