quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

DOR


Ana Cecília Salis

Eu entendo o corpo sobreviver
à materialidade da dor
das mil chibatadas
Entendo a coroa de espinhos
Entendendo ainda os pés furados
Mas não entendo o corpo sobreviver
à humilhação,
ao abandono,
ao desamor,
à imaterialidade
do puro conceito...

2 comentários:

Anônimo disse...

É que talvez não seja de fato da ordem do entendimento...

Bela poesia!

Anônimo disse...

gosto.
O corpo,
esse outro.