Ficaram martelando na mesma tecla que o Brasil precisava “fazer o dever de casa”, com sérios riscos do atual governo dar com os burros n´água, digo, com o burro n’ água, a bem dizer, caetanamente falando, do nosso analfabeto presidente.
O recado foi mandado pelos grandes financistas, gringos experts do Midas Mercado, e tome falação em cima daquela tal conversa-mole-pra-boi-dormir do “descontrole das contas públicas” e, pasmem, coadjuvados pelos grandes proxenetas coroados aqui do Brasil, tipo o magnânimo economista Serra e seu guru, o FHC, do qual o careca quer se livrar, mas não consegue mais: está todo impregnado da gosma neoliberal, aquela mesma vomitada por Reagan e Thatcher nos 80’s e 90’s.
Nessa mesma barca do inferno, só para apontar alguns passageiros, temos a bordo a nossa pródiga colunista Míriam, o genial Sardenberg, com o apoio, evidentemente, do provecto Jabor, cineasta, sociólogo, jornalista, cientista social, observador político, consultor global, menino de recados do... não, deixa pra lá, senão eu mesmo deixo de dar o meu recado.
E tome desregulamentação com mercado livre, tome privatizações, e tome mandar para o espaço direitos sociais conquistados pela sociedade.
Tá na cara! O problema é sempre o Estado! Ele está sempre inchado demais! Tentam implantar, na cabeça do cidadão essa estúpida mentira, os doutos analistas de mercado, essa corja que come na mão dos banqueiros.
Em 2008, essa panacéia macabra deu na crise iniciada nos EUA, fomentada pelos espertalhões negociadores de papéis fajutos, que levaram os tais badalados mercados a um desajuste total, ao caos econômico.
Esse mesmo caos atinge, agora, a Grécia, a Espanha, a Itália, já atingiu a Irlanda e atropelou Portugal, não tendo tempo, sequer, de anotar a placa da limusine do banqueiro, que passou zunindo em alta velocidade. O tal “descontrole das contas públicas” é tido sempre como o bode expiatório para justificar o fracasso dos países emergentes. Ecãonomistas farejadores são animais irracionais, que só veem sempre distorções no setor público. O setor financeiro internacional é isento dos pecados da usura.
Então fica combinado assim: o governo tira o pé do acelerador do desenvolvimentismo, aí, para cobrir o déficit, busca financiamento externo a emprestadores internacionais de dinheiro. Estes, por sua vez, apressam-se em socorrer, com desprendida gentileza, os necessitados e chegaremos, enfim, ao Nirvana.
É sempre bom lembrar esse fato relevante:
Desse mesmo veneno provamos em 98, ano em que o Brasil quebrou pela primeira vez, pelas mãos do finório FHC, aquele cachorrinho de madame adotado pela família Clinton.
Um comentário:
Aí, 1000 ton, falou, disse e escreveu!!!
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