O Piainauta flutua na moderna Teresina, que não é mais a minha nem a do Climério:
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Ex-Teresina
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(Climério Ferreira)
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Teresina,
Aminha,
Essa não há mais
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A minha
Era uma cidade sem cais
Pois essa atual veio depois
Do desaparecimento da Palha do Arroz
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A Teresina
Dos cajueiros
Do Barrocão
Da Maria Tijubina
Essa não mais se mostra à retina
.
A da estrada Nova
Da Baixa do Chicão
A da usina
Não há mais tal Teresina
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da vitamina do Mundico
Do pastel do Gaúcho
E a do Bar Carnaúba
Do programa do Al Lebre
Da crônica do Carlos Said
Das aulas de A. Tito Filho
Das agências da Saraiva
Do teatro do Santana e Silva
Das raparigas no corso
.
De tudo que já foi
Resta a cajuína
E uma nova Teresina
Que nunca Termina
E constantemente nos ensina
A ter o seu amor como sina
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do livro Teresina - um olhar poético. FMC, 2010, organização de Salgado Maranhão
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