Lázaro José de Paula
NO AREAL DAS DUNAS BRANCAS
NO CIPÓAL DO GRANDE SERTÃO VEREDAS
BEBENDO O SANGUE QUENTE DAS CANÇÕES
QUE ME ILUMINAM PELA VIDA AFORA
NAS QUEBRADAS DO RIO
NESSE ALTAR DE ANJO CAÍDO
SÓ QUEM DANÇOU FUI EU
NESSA LONGA E LARGA ESTRADA
SÓ QUEM DANÇOU FUI EU
VOCE JÁ FEZ POUCAS E BOAS COMIGO
E EU SÓ TENHO UM CORAÇÃO
QUE SOFRE A CADA BATIDA
ALUCINADO DE DOR
ENTÃO POR ESSAS E OUTRAS
EU CANTO O VELHO BAIÃO
QUE ANTIGAMENTE EU CANTAVA
QUANDO VOCE IA EMBORA SEM RAZÃO
NA BOCA DA NOITE MAIS ESCURA
NO CLARÃO DA LUA CHEIA
" MEU AMOR NÃO VÁ EMBORA
FIQUE MAIS UM BOCADINHO
SE VOCE FOR SEU NEGO
CHORA ORA...ORA...ORA..".
NO CIPÓAL DO GRANDE SERTÃO VEREDAS
BEBENDO O SANGUE QUENTE DAS CANÇÕES
QUE ME ILUMINAM PELA VIDA AFORA
NAS QUEBRADAS DO RIO
NESSE ALTAR DE ANJO CAÍDO
SÓ QUEM DANÇOU FUI EU
NESSA LONGA E LARGA ESTRADA
SÓ QUEM DANÇOU FUI EU
VOCE JÁ FEZ POUCAS E BOAS COMIGO
E EU SÓ TENHO UM CORAÇÃO
QUE SOFRE A CADA BATIDA
ALUCINADO DE DOR
ENTÃO POR ESSAS E OUTRAS
EU CANTO O VELHO BAIÃO
QUE ANTIGAMENTE EU CANTAVA
QUANDO VOCE IA EMBORA SEM RAZÃO
NA BOCA DA NOITE MAIS ESCURA
NO CLARÃO DA LUA CHEIA
" MEU AMOR NÃO VÁ EMBORA
FIQUE MAIS UM BOCADINHO
SE VOCE FOR SEU NEGO
CHORA ORA...ORA...ORA..".
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desenho: Amaral
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