Leonilde Freitas
Da porta principal à derradeira,
um corredor. Só o piso de madeira.
As portas laterais, trancadas.
Todas elas.
Pelas janelas,
fogem os fantasmas gerados na cumeeira.
Que mais?
Que mais?
Ah, sim: uma goteira, sangrando...sangrando...
sujando a casa inteira.
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Recebido de Cineas naquela corrente poética maravilhosa, que ele faz toda segunda feira:
"Irmãos e irmãzinhas: a semana se inicia sob o signo da incerteza, mas, independentemente do que rolar, sobrará alguma poesia para ser lido sobre os escombros. Leiamos, então, A CASA, belo poema de Leonilde Freitas. Espaço Neutro – Editora Liberdade "
(Cinéas Santos)
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