quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A CASA

Leonilde Freitas

Da porta principal à derradeira,
um corredor. Só o piso de madeira.

As portas laterais, trancadas.
Todas elas.

Pelas janelas,
fogem os fantasmas gerados na cumeeira.

Que mais?
Que mais?

Ah, sim: uma goteira, sangrando...sangrando...
sujando a casa inteira.




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Recebido de Cineas naquela corrente poética maravilhosa, que ele faz toda segunda feira:

"Irmãos e irmãzinhas: a semana se inicia sob o signo da incerteza, mas, independentemente do que rolar, sobrará alguma poesia para ser lido sobre os escombros. Leiamos, então, A CASA, belo poema de Leonilde Freitas. Espaço Neutro – Editora Liberdade "

(Cinéas Santos)

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