quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Ao Relento

Keula Araújo


O seu abraço
baú de guardados
onde eu deitava,
insones, meus sustos


Onde entrava,
fôlego preso,
pra respirar, trancada
meus absurdos
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Ainda não conheço a Keula. A moça. A alma conheço e me apaixona, com todo o respeito do poeta. Este poema recebi ainda quentinho e perguntei por e-mail:
"E esta pérola tem título, princesa? Edmar"

A resposta veio em rente e certeira:
De tão recente, ainda nem foi batizado. Vamos lá...Vou chamá-lo, então de:
AO RELENTO
Keula Araújo

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Como o Piauinauta tem data pra nova edição, demorou e ela me mandou outro e-mail dizendo que o poema fora publicado no site do Joca Oeiras. Faz mal não moça. Um poema dessa beleza não pode ser de um apenas. (Edmar)

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