quinta-feira, 27 de novembro de 2008

ABOIO

Geraldo Borges



De primeiro
Quando eu era menino
Meu pai foi vaqueiro
Do meu destino.

O tempo foi passando
E a boiada cresceu
Meu pai foi aboiando
Até que desapareceu.

Virei um boi velho
Girando o meu engenho
Na roda da vida

Sem ouvir conselhos
Apenas me empenho
Em jogar a partida.

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