(Lázaro José de Paula)
DE LEVE COM ANDOR QUE O SANTO É DE BARRO
QUE OUTRAS MÃES GENTIS A MIL
ME DARÃO SUAS ENTRANHAS
PRA EU VINGAR COMO UMA FLOR
ALEM DESSAS MONTANHAS DO RIO
OU UMA FRUTA ESTRANHA
DE IMPROVÁVEL HORROR DA SILVESTRE AMAZÔNIA
CUIDADO COMIGO, OH! MEU AMOR
QUE EU JÁ MORRI DE MIL A MILÊNIOS
MAS SILENTE EU NADO CONTRA CORRENTE
NÃO POR BIRRA , MAS PELO OURO INCENSO E MIRRA
QUE VOCÊ ME DEVIA COMO A UM REI MENINO
NENHUM ÓBICE, ALGUM ÓSCULO
NENHUM ÓBICE, ALGUM ÓSCULO
COMO GARANTIA VOCÊ HÁ DAR
NESSE ESCRAVO DA SUA SERVENTIA
ME AMANDO POR ENGANO VOCÊ HÁ DE ESTAR
PROCRIANDO UMA SERPENTE QUE VAI TE LAÇAR
COM CHOCALHOS, COM VENENO PARA TE MATAR DE AMOR
COMO ESSA CHANCE TÃO GIGANTE QUE VOCÊ ME DAR
LEVE SARRO DE UM MAROTO CIGARRO
A NOSSA HISTÓRIA TEM MAIS DE MIL E UMA NOITES
E DEU VOU ME DELEITAR COM TEUS AÇOITES
EU VOU ME DELEITAR COM OS TEUS BABADOS
E TE AMAR PARA SEMPRE
PORQUE HOJE É SABADO
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desenho: Amaral
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