domingo, 13 de fevereiro de 2011

von Meduna






a incrivel história de
von Meduna
e a Filha do Sol do equador









Do mesmo autor de “Ouvindo Vozes”. Enquanto no livro anterior os porões da psiquiatria brasileira foram abordados através das “histórias do Engenho de Dentro e lendas do Encantado”, recuperando para a vida pessoas soterradas na continuação do primeiro hospício do Brasil, no Rio de Janeiro, neste livro o autor “invenciona” a história de von Meduna no seu caso de amor à terra “Filha do Sol do Equador”.
Participante da Reforma Psiquiátrica que se instala em Teresina, como consultor, o autor, radicado no Rio de Janeiro, mas apaixonado por sua terra natal, mergulha na história da Psiquiatria no Piauí, se envolve emocionalmente com as aventuras dos loucos de sua infância, e apresenta um painel apaixonado de histórias da psiquiatria piauiense, da implantação de um modelo comunitário de assistência que se propõe substituir a internação psiquiátrica.
Não é um livro técnico, mas um romancear de quem toma partido contra uma psiquiatria repressiva que deve ser atacada no campo dos direitos humanos. Um livro para ser discutido por estudantes, profissionais, usuários, familiares, enfim, por toda à sociedade a quem é proposta uma nova ética de inclusão da loucura.
E como o modelo que foi combatido, o hospício, é o mesmo em qualquer lugar do planeta, não é um livro sobre o que acontece no Piauí, mas sobre o que faz a psiquiatria em todos os hospícios de qualquer cidade do Brasil e um elogio à forma de acontecer a Reforma Psiquiátrica, prática em saúde mental que vem substituindo o antigo manicômio em todo o país.




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Um comentário:

Cau Duarte disse...

Li Von Meduna e fiquei louco. Ganhei um exemplar do autor em um sábado pós-conciliábulo.
Mais uma vez, Assaí Campelo fez a ponte para pessoas e obras interessantes.
Foi assim com Alceu Valença, José Celso Martinez e agora Edmar Oliveira. Começei a leitura no dia seguinte, lá pelas 22h. Sem pressa finalizei quando o galo cantou. Foi só um "tapa". Deu vontade de ir até o hotel que internava o autor. Ponderei quanto ao horário. Resolvi deixar pra boca da noite. Fui. Ele já se fora. Estava disposto a cometer uma insanidade de linguagem. Meu caso é grave Doutor. Patológico. Psicosocialização não dá jeito não. Foi medunal. Nem a maquininha resolve, talvez algo mais severo. Cardiazol? Dá próxima passagem pelo nosso Equador me atenda.
Por favor. Preciso de uma consulta. Parabéns. Um abraço.
Cau Duarte. (não lembro?)