domingo, 13 de fevereiro de 2011

Mais duas

Edmar Oliveira

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Por falar no Senador Welligton Dias, da última vez que fui à terra, acompanhar a impressão do meu livro sobre von Meduna, no aeroporto de Brasília encontrei o político piauiense.


Coincidentemente fizemos o mesmo vôo, sentados em cadeiras contíguas. Falamos da política piauiense, de como eram as coisas em Brasília, como ficaram as coisas na terra depois de oito anos de governo do indiozinho que derrotou a oligarquia piauiense para a glória de todos nós, e essas coisas que se conversam com os políticos.


Mas, sem querer, logo, logo, estávamos a contar histórias engraçadas que acontecem na Filha do Sol do Equador. Comprovando a tese de que o papo de dois conterrâneos termina em piada sobre nós mesmos.


Contou-me o ex-governador, que durante seu mandato, em visita a uma cidade do interior do Estado, tinha um cidadão que possuía um carro tão velho, mas tão velho, que chamava a atenção de todo mundo pelo barulho, fumaça preta e ruídos de que o carro velho estava perto de se desmanchar. Aproveitando os olhares curiosos, o proprietário da geringonça escreveu atrás com letras grandes para que todos lessem:


“Mas é meu”.


Ríamos a bandeiras desfraldadas (hastiadas ou hasteadas?).


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Como estávamos no mote do “carro velho” o Senador “boa praça” me contou mais uma: noutra cidadezinha tinha um carro tão velho, mais velho do que o da piada anterior, onde o proprietário pintou uma frase de “vende-se”.


Um gaiato, não se sabe quem, no escondido da noite, escreveu embaixo: “Duvido!”

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