domingo, 15 de abril de 2012

Black bird U.S.A


O voo livre do pássaro
De metal
São penas de plásticos
A Iludir as massas
E o canto pré-gravado
E sampleado soa falso
E adulterado
E o sonho de mundo melhor
É sepultado!
São aviões não-tripulados
Voos mortais a fazer vítimas
Pelo mundo pobre...
Ei senhor Robert Bales
Quem atirou e matou...
O meu sonho?
Sonho de liberdade...
E de um mundo melhor!
São penas sintéticas
E abstratas!
Voos vazios
São voos não tripulados
A fazer vítimas invisíveis
Impossíveis!
São sonhos falsos
Quem alguém
Inventou
Quem tripula os "drones"?
No jogo mortal
Que ninguém vê!
O voo livre do pássaro
De metal
E não tripulado
E a mira do senhor Robert Bales
Mira impossível
E abstrata
Que ninguém condena

(Samuel Costa é poeta em Itajaí) 

Um comentário:

Anônimo disse...

gostei da poesia