Paulo José Cunha
Quando eu sair,
fechem as portas e janelas do meu quarto
para que não fuja 
o perfume da memória.
(quero encontrar, na volta, 
o menino
rabiscando na mesma escrivaninha,
as garatujas de sempre
e acompanhando, pela janela, no quintal, 
o vôo dos pássaros de abril).
Nenhum comentário:
Postar um comentário