Geraldo Borges
Natal. As vitrinas repletas de presentes
E eu olhando de fora na beira da calçada
Eu que não tenho fé que não sou crente
Sou figurante de uma cidade iluminada.
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Natal. Uma festinha de gnomos de terror
As famílias se reúnem para comemorar
Bebem-se trocam - se presentes paz e amor
Ouvem-se sinos carrilhões em todo lugar
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Continuo sozinho na esquina de uma rua
Sem ninguém nem presente para receber
Eu e meu vira-lata que já não ladra à lua.
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Pois a cidade está muito bem encenada
Uma verdadeira manjedoura para se ver
Herodes passar crianças pelo fio da espada.
Um comentário:
Lindo! Adorei! Feliz Natal querida.
bjs
Lola
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