Era louco por um bom uísque. Uma vez, durante almoço em homenagem ao jornalista piauiense João Emílio Falcão, que aniversariava, sentou-se ao lado do conterrâneo Petrônio Portela, e grudou nele. Bebeu várias doses do old scotch, e o Petrônio idem. Só que ele tinha uma resistência ótima, e Petrônio não, tanto que abriu o bico e falou até. Era um tal de "pacote de abril" - ainda não tinha este nome - que vinha aí, e Petrônio dava detalhes. No dia seguinte, um Petrônio completamente estupefato abriu o JB e a conversa estava toda lá, na famosa Coluna do Castello... O "bêbado" havia "anotado" tudo mentalmente. Fazia muito isso: dava um porre no "adversário" pra sugar o que pudesse dele, fingindo-se de embriagado.Adorava picadinho de carne seca com abóbora, e todas as comidas do Piauí.Ah, e tinha uma voz engrolada e difícil de entender como diabo!Carlos Castello Branco (Castelinho) nasceu no dia 25 de junho de 1920 em Teresina, Piauí. Filho de Cristino Castello Branco e Dulcila Santanna Castello Branco. Viveu a infância e adolescência em Teresina. Estudou no Grupo Escolar Teodoro Pacheco e no Liceu Piauiense onde foi colega do maranhense Neiva Moreira e do também piauiense de Campo Maior, Abdias Silva, que depois viria a ser seu colega de trabalho e interino na Coluna do Castello, no Jornal do Brasil.
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Tirado de João de Deus Neto, piauiense de Campo Maior, em Picinez
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