domingo, 10 de janeiro de 2016

Salgado Maranhão

50)
Daqui desta estação desdobrada,
em que a manhã me acolhe em
seu design (e a noite aceita a morte
sussurrada), sigo a tecer o inalcançável.
E seguirei tocando a primavera com
o peso das coisas vivas. basta a língua
navegável. Basta a flor do havido. E
as palavras feitas de aranhas, saltando
o muro dos mortos. Ainda há tempo
de crescer com as uvas. Ainda há luz
nesta orla feita de azuis. E the end(s).

(SALGADO MARANHÃO)




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