A vez primeira que avistei Torquato
O corpo gasto e a alma dilacerada
Ele pensava por que não me mato?
Abro a torneira de gás e volto ao nada.
No rio de janeiro no seu apartamento
Durante o seu aniversario abriu o gás
E mergulhando no atroz veneno lento
Deu adeus para o corvo e nunca mais...
Torquato Neto esta morto por que quis
Escorpião esporou a sua própria ferida
Não era um poeta que queria ser feliz...
Foi a primeira e também a ultima vez
Que vi o poeta em combate com sua vida
O corpo e a alma em completa viuvez.
(Geraldo Borges)
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