quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A Voz que Ouço



OUÇO A VOZ DE EDMAR


Não busco a coerência do mundo

Observo, maravilhado, as contradições
A se entrecruzarem ilogicamente

Que cada um pegue um ponto da teia
E arme a arapuca dos seus dias

Não tentem pescar-me neste enredo
Eu me prendo em minha própria armadilha

Ao ouvir a voz de Edmar
Vi que a vida pode ganhar plano de vôo


(Climério Ferreira)
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Alguem aí tem um poema desses assim? Envaidecido eu, neste comercial. Grato, Climério!

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