quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Pentágono

Geraldo Borges



Apropriei – me do mundo coroado


Deixei gorar o ovo de Colombo


Digladiei o diálogo encouraçado


E agora sinto o peso do meu tombo.



Quebrei meu elmo caí do cavalo


Sou cavaleiro super – homem no chão


O meu chicote já não mais estalo


Está enferrujado o meu brasão.



Na arena bandeiras desfraldadas


Estão pendidas murchas em farrapos


Já não esgrimo petulantes espadas.



Minhas armas apontadas para o Oriente


Retornam em bumerangues e não escapo


Do passado do futuro e do presente.


Nenhum comentário: