Geraldo Borges
Apropriei – me do mundo coroado
Deixei gorar o ovo de Colombo
Digladiei o diálogo encouraçado
E agora sinto o peso do meu tombo.
Quebrei meu elmo caí do cavalo
Sou cavaleiro super – homem no chão
O meu chicote já não mais estalo
Está enferrujado o meu brasão.
Na arena bandeiras desfraldadas
Estão pendidas murchas em farrapos
Já não esgrimo petulantes espadas.
Minhas armas apontadas para o Oriente
Retornam em bumerangues e não escapo
Do passado do futuro e do presente.
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