quinta-feira, 17 de abril de 2008

Poesia na Pedra


Paulo José Cunha




Mesmo que os cacos dos versos
escorram pelas sarjetas
sempre há quem os recolha
para plantar novamente
(toda poesia é semente)


Marretadas não abolem
uma verdade maior:
versos nunca viram pó
versos sempre viram pólem
Com meu abraço a todos.


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Teve uma imbecilidade em Brasilia de derrubarem Pedras de Poesias na cidade. Eram pedaços de concretos em pontos de ônibus, abandonados, onde poetas poetaram. Um administrador não gostou. PJ foi solidário ao concreto derramado...

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