O olhar verde da cobra
Cobre de luz meu olhar
Nada mais da vista sobra
Depois da cobra me olhar
Os olhos da cobra verde
Veda de luz o que vejo
Mata de luz minha sede
Transforma em luz o desejo
Almejo não ver de novo
O olhar da cobra no meu
O verde do olhar removo
Com minha crença de ateu
Não amava quem amei
Por não querer a saudade
E pra viver de verdade
Não amava quem amei
Por minha serenidade
E em respeito à bondade
Não amava quem amei
Pelas ruas da cidade
E pelas sombras da tarde
Não amava quem amei
Por toda felicidade
Nas réstias da claridade
Não amava quem amei
A cobra de verdes olhos
Envenenou meu olhar
E deslizou na floresta
Da minha falta de amor
Entre arbustos e abrolhos
A cobra veio picar
Com seu veneno de festa
Minha sossegada dor
(Climério Ferreira)
Cobre de luz meu olhar
Nada mais da vista sobra
Depois da cobra me olhar
Os olhos da cobra verde
Veda de luz o que vejo
Mata de luz minha sede
Transforma em luz o desejo
Almejo não ver de novo
O olhar da cobra no meu
O verde do olhar removo
Com minha crença de ateu
Não amava quem amei
Por não querer a saudade
E pra viver de verdade
Não amava quem amei
Por minha serenidade
E em respeito à bondade
Não amava quem amei
Pelas ruas da cidade
E pelas sombras da tarde
Não amava quem amei
Por toda felicidade
Nas réstias da claridade
Não amava quem amei
A cobra de verdes olhos
Envenenou meu olhar
E deslizou na floresta
Da minha falta de amor
Entre arbustos e abrolhos
A cobra veio picar
Com seu veneno de festa
Minha sossegada dor
(Climério Ferreira)
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foto: Fátima Morgado
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