Lázaro José de Paula
não posso mais sonhar vida inteira
detrás das nuvens negras do advir
que uma borboleta nua ingênua e ligeira
possa enfeitar tua esfinge branca dos jasmins
e o espinho do unicórnio em trancelins
zilhoes de silversurfers de alem mar
araras, bucaneiros, bottltes of gim
falcão maltês e pirilampos "noire , noire''
no gris do azedume, botequins
visto tua nação nobre na bandeira
carrego o mimo de todos os curumins
teu cão andaluz me lambe as fogueiras
e rasga as fantasias do arlequim
jurar salmoura embaixo das palmeiras
me assanho nos teus pêlos de cetim
corações mourejam na banheira
e a fada afaga beijos de alfenim
se as ilusões se vão pela peneira
bouquet de odaliscas vai surgir
o nada gritara a noite inteira
pra morte despencar do nosso '' sim "
" canto a canção fort-ver-te altaneira "
até onde esse acorde possa reluzir
corações mourejam na banheira
e a adaga afaga um beijo de alfenim
por isso chega bem antes do fim
me assanha com teu pêlo de cetim
que a morte ajuizou o nosso " sim "
bouquet de odaliscas vai surgir
até a fada mandar beijos de alfenim
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