domingo, 1 de janeiro de 2012

Azul teorema ou fado pueril II


Lázaro José de Paula
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não me fale  frases  secas
contrastam  com  o  mar  anil  das  borboletas
e  as  volumosas    espumas  brancas  da  cachoeira
do  alto  da  serra
deixo  uma  nuvem  de  pirilampos  me  guiar
com  sua  luminosidade  instantânea
pelas  trilhas  sem  armadilhas  do  ar
das  tuas  pegadas  infantis
na  quietude  da  selva
adormeço  só com   teus  sinais
na  pureza  das  tuas  orgulhosas  horas
dedicadas  aos  nossos  sonhos  e  encantamento
vertigens   de olhos   negros
abençoada   pelo  fado  pueril
dos   quais  nenhum  deus   é  juiz
se transmutarão  na  via-lactea
nos  céus  azuis  desse  meu  país

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