Lazáro José de Paula
adia , por favor,
pra manhã a minha dor
as franjas do cruzeiro do sul
plantaram madeixas afiadas
ao norte do equador
de azul teorema
alivia, por favor, esse anzol,
no qual a noite me fisgou
de qual dilema terei feito o meu poema ?
adia, que amanhã é outro sistema, outro setor
descerei colina abaixo
trazendo entre os dentes,
do campo, uma fina flor orvalhada
sêlo precioso
pruma canção perfumada
pra te dizer naquele momento,
e, só naquele momento,
apenas de qual dilema
terei feito o meu poema
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