domingo, 8 de maio de 2011

Obama, Osama, OTAN

Cândido Espinheira

É mais fácil percepção correta dos fatos e processos históricos que se dão nas comunidades menores que nas maiores; em países do que em continentes e talvez nunca seja possível o entendimento pleno do que se passa em âmbito mundial.
No Rio de Janeiro o fenômeno das milícias, inicialmente saudado como uma solução para deter a criminalidade, só foi entendido em toda a sua extensão depois de duas décadas, quando seus líderes já quase dominavam a Assembléia Legislativa e a Câmara dos Vereadores, além de boa parte da cidade...
Em escala global, o papel que os EEUU vêm exercendo no mundo após a segunda guerra mundial não difere do de nossas milícias, inclusive nas consequências desta “proteção” (o que diferem suas halliburtons dos gatonets e comércio de botijões de gás das milícias?) pois como elas, enquanto enfatizam a necessidade de garantir a segurança, atropelam as leis, a ética e os direitos humanos, torturam e dão sumiço aos corpos. Recentemente refinaram-se e trocaram o truculento cowboy texano por um chefe de discurso mais sofisticado que tenta manter os ganhos enquanto terceirizam o serviço sujo através da OTAN, como agora na Líbia.

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