domingo, 10 de abril de 2011

Homenagem a Marta Rocha

























Não te aflijas, ó Marta, não te aflijas,
Em ver o mundo todo te depondo,
Ohos de lince e quadris redondos,
Esquecendo o melhor – por onde mijas.
Essa estória de faixa, não exijas.
Daqui deste Brasil onde me escondo,
A teu protesto original respondo:
Não corrijas a “bunda”, não corrijas.
E, se em vez de primeira és a segunda,
Diz a essas cunhãs americanas
Que o concurso é de miss, não de bunda;
E que um filho de “Terra dos Andrada”,
Fica à disposição dessas sacanas,
Com um caralho de doze polegadas.

ROGACIANO LEITE
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Recibi um e-mail do Gisleno Feitosa que recebeu de Wagner Carvalho com este recado: Prezado Gisleno, dizem que Rogaciano Leite teve a inspiração para escrever esses versos após ouvir no rádio que Marta havia perdido o concurso para miss universo...


Abs. Wagner
 
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Rogaciano Bezerra Leite (São José do Egito,sítio Cacimba Nova- Atualmente, município de Itapetim-PE 1 de julho de 1920 — Rio de Janeiro, 7 de outubro de 1969) foi um poeta brasileiro.

Filho dos agricultores Manoel Francisco Bezerra e de Maria Rita Serqueira Leite, iniciou a carreira de poeta-violeiro aos 15 anos de idade, quando desafiou, na cidade paraibana de Patos, o cantador Amaro Bernadino.
Em seguida, Rogaciano Leite foi para o Rio Grande do Norte, onde conheceu e iniciou amizade com o renomado poeta recifense Manuel Bandeira. Aos 23 anos de idade mudou-se para Caruaru, no agreste pernambucano, onde apresentou um programa diário de rádio. De Caruaru, seguiu para Fortaleza, onde tornou-se bancário.
Entre 1950 e 1955, Rogaciano residiu nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. No Rio casou-se com Maria José Ramos Cavalcante, com quem teve os filhos Rogaciano Filho, Anita Garibaldi, Roberto Lincoln, Helena Roraima, Rosana Cristina e Ricardo Wagner.
Em 1968 deixou o Brasil para uma temporada na França e outros países da Europa. Na Rússia deixou gravado, em monumento na Praça de Moscou, o poema Os Trabalhadores. (Wikipédia)





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