domingo, 24 de abril de 2011

hoje tem goiabada


Hoje tem goiabada, tem sim senhor!

Hoje tem marmelada, tem sim senhor!

E o palhaço, o que é?

É ladrão de mulher!



                          E LADRÃO DE VOTO, TAMBÉM !



      Não no sentido de roubar alguém, mas, sim, no sentido de “tirar” de algum candidato concorrente e eleger-se com votos legítimos. Votos de eleitores, legalmente conquistados. Insignificantes 1,3 milhões de votos...

      Ah! Tem muita gente que votou de sacanagem, votou no “palhaço” de gozação, votou de zoação, esculhambou com a eleição. Porque não tinha nenhum candidato para votar, ou nenhum deles prestava para ser votado? Ou, pra que votar?    

      Consideremos este fato, vamos lá (acho mesmo que o voto nem deveria ser obrigatório, mas isso é outra história):

      E que fosse um voto “jogado fora”, argumento que até mereceria ser analisado. Tudo bem, por que razão não escolheria esse eleitor outro candidato para jogar o voto fora? Porque escolheu “o palhaço”? E por quê não votou em branco, ou não anulou o seu voto? 

      O ato de depositar tal voto na urna passa a adquirir outra dimensão, creio. Estamos diante de um fato interessante: pode-se reverter a expectativa da intenção desse determinado voto e contra argumentar: o palhaço MERECEU, isso sim, o voto do eleitor.

      Esse voto pode ser considerado um voto de protesto, por que não? Não sabemos que existem muitos deputados que ludibriaram descaradamente o eleitor, locupletando-se com todo o tipo de falcatrua que o mau uso do cargo pode lhes proporcionar?

     Elegendo não o cidadão profissional palhaço (ou humorista), mas, sim, “um palhaço” não estarão xingando, menosprezando ou mandando um recado, “vocês se merecem”, para certos parlamentares? Ou até mesmo para o Congresso por inteiro, já que essa mensagem poderá ter, no seu conteúdo, o todo, entendido como completamente contaminado?   

     Achincalhe, deboche, desprezo. Os “probos” só se prestaram ao papel de ridicularizá-lo, de humilhá-lo, de reduzí-lo à mais torpe das criaturas por ter “ousado”, vejam bem, ousado, eleger-se como um representante do povo brasileiro no Congresso Nacional.  O nosso molusco presidente sofreu no lombo, durante os 8 anos do seu mandato, esse pesado despeito, ou melhor, esse execrável desrespeito, massacrado que foi pelas elites e pelos veículos midiáticos a serviço dessa mesma casta.      

     Referendando aqui a posse do Senhor FRANCISCO EVERALDO OLIVEIRA  SILVA, como cristalina e legítima, espero estar contribuindo com a parte que me é legada neste momento, reafirmar e respeitar sempre o voto do eleitor, em suma, do povo. Respeito à Constituição.

     Não conheço pessoalmente o Sr. Tiririca e aqui, nesse prosaico artiguinho de minha lavra, não me presto a defender  sua nova missão como deputado. Não se trata disso.

      Bem claro, desejo, que aqui fique o seguinte: estou defendendo , sim, o direito desse cidadão candidatar-se, ou de qualquer outro cidadão brasileiro, receber votos de quem quer que seja, e, como consequência, tendo recebido o número de votos necessários para tal, obviamente, eleger-se deputado federal, no caso do Palhaço Tiririca, por São Paulo. Simples assim.

      Quem sabe, no dia em que os “iluminados” conseguirem maioria bem folgada no parlamento, para jamais acontecer um descalabro deste jaez, ou seja, termos que aturar durante 8 longos anos um despreparado e analfabeto presidente, além de tudo um pau-de-arara “Silva” (sobrenomezinho vulgar, esse, não? Ainda se fosse um “Cardoso”, ou um “Franco”, um “Serra” ou um “de Mello”...), ainda temos que engolir um palhaço, também um “Silva” Tiririca (pasmem, um outro pau-de-arara! Argh!), consiga-se mudar a Constituição visando as eleições a cargos eletivos, principalmente ao de Presidente da República?

     De que maneira? Vejamos:

     No Legislativo e no Executivo seriam admitidos candidatos por Concurso Público? Que tal? Heim? Heim? Não seria Fantástico? Aí sim, teríamos digníssimos e realmente preparados representantes, uma linhagem à altura de cargos de tamanha importância, não é mesmo?

     Sim, e esse Concurso Público teria uma competente e irreprochável banca examinadora, composta por grandes nomes, com todos os poderes para selecionar e designar os melhores candidatos para exercer os respectivos cargos. E como seria composta essa egrégia banca?

      Ora, podemos começar pelos ex-presidentes: FHC, Itamar Franco, Collor de Melo, Sarney, Serra. O quê? O Serra não foi presidente? Ah! Mas devia! Ele era, com certeza, o MAIS PREPARADO! Ou não era? Outro membro da banca deveria ser um militar de muitas medalhas e muitas estrelas, de preferência que não fosse tão burro (diziam) como o Costa e Silva. E pena que o Gal. Sílvio Frota já morreu ... e daí? O Bolsonaro está vivinho da Silva e mandando uma brasa, mora! Chama ele!

     Como representante dos jornalistas a parada é duríssima, quem convidar?

Seria o Dr. Merval Pereira, jornalista premiado nos EUA, competentíssimo e imparcial? O sóbrio William Waack, trazer o Diogo Mainardi de volta? O portento Alexandre Garcia? O Magnoli, o Márcio Aith, representando a ilibada revista “Veja”?   

      Esqueci das mulheres, peço perdão, minhas queridas... A Cantanhede? A Mônica Bérgamo, ou a Regina Duarte? A Maitê Proença? Pode ser, talvez, a Dora Kramer? O Boris Casoy, O Joelmir Beting? Ih! Que distração a minha ... Peço mil desculpas! Coloquei esses dois últimos no rol indevido (no meio das meninas) Ui!... 

     E que tal convidarmos também o Itagiba, um césar ou um rodriguinho maia, ou outro dessa laia, quem sabe, convocar um legítimo representante da mais pura raça brasileira como os ‘borhausens’? O Demóstenes Torres, um heráclito fortes, ou aquele parlamentar que queria dar porrada no Lula? Enfim, tem muita gente boa, de ilibados dotes morais, para compor a mesa, não dá para mencionar todos, infelizmente.

     Ah! Para atuar como primeiro-secretário designaríamos o provecto Jabour, como segundo-secretário, vejamos, que dúvida cruel, meu Deus! A Lúcia Hipólito ou a Miriam Leitão? Sim, mas como representante do Judiciário ninguém melhor do que Ele! O Magnânimo! Estou me referindo ao Gilmar Mendes, é claro! 2 HC’s em menos de 48 horas, para o Dantas! Vai para o trono, ou não vai? Aliás, por falar em trono, este probo dos probos deveria era presidir a mesa, não acham? Ninguém chega aos seus pés, digo, aos seus sacrossantos sapatos! Amém!

     Desrespeitar as urnas e os eleitos é argumento de quem quer eleger governos para representar 20 milhões de brasileiros, apenas. O Brasil chegará muito breve a 200 milhões de habitantes, podendo ter, rapidamente, mais de 150 milhões de eleitores. Hoje, segundo o portal da Justiça Eleitoral, somos 133.249.485 cidadãos aptos para votar.  Os votos computados, tanto para o executivo como para o legislativo, servirão para compor um governo para todos, e não para uma minoria, como querem alguns privilegiados.

     Tiririca pode se sair bem, como pode se sair mal, ou muito mal. Pode se aproveitar da corrupção, pode ser lobista de interesses escusos, pode receber propina dos contumazes canalhas que rondam Brasília, pode exercer o seu mandato exclusivamente em causa própria, enfim pode, como tantos outros parlamentares (podem e agem dessa forma hedionda), muitos até bastante conhecidos. Claro que pode.

     Ou não. A minha questão não é absolutamente essa.

     Se quisermos, por outro lado, analisar o aspecto da necessária e urgente reforma política e eleitoral, dos ganhos dos parlamentares, da representatividade dos partidos, dos fichas-sujas, salários  e mordomias dessa gente, quantidade e salários de assessores e “aspones”, apartamentos de luxo em áreas nobres de Brasília, prestação real de gastos, respeito com o erário público, o troca-troca por mera conveniência das legendas, as coligações espúrias, do financiamento de campanhas, caixa dois, do voto distrital ou distrital-misto, ou até mesmo do voto obrigatório (é praticamente impossível, infelizmente), este sim, é um debate importantíssimo (e assaz acalorado).

      A eleição do palhaço Tiririca ou de outro qualquer palhaço, melhor dizendo, parlamentar, não é o principal foco.  Eles são apenas coadjuvantes. Poderão estar representando uma peça num palco, ou se digladiando numa arena, ou fazendo graça num picadeiro, como queiram, exclusivamente reservados para aqueles que foram colocados lá pelo voto, sobretudo por causa disso.

     Exigir que cada parlamentar cumpra o seu verdadeiro papel, cobrar, fiscalizar, protestar, cada vez mais pensar em construir um Brasil mais digno para todos os seus filhos, compete a nós, é nobre tarefa de eleitor-cidadão consciente.

     E, depois, minha gente, pensa bem... Há quem possa odiar o Tiririca, eu entendo.  Mas ter que aturar o relinchar de um pangaré bolsonaro não é muito pior?...

     Ora bolas, querem saber? Deixem o pobre do Tiririca em paz! Dediquem-se a uma causa mais “nobre”: lançar vitupérios sobre os tais 300 picaretas lá do congresso!...

(Luiz Inácio falou/Luiz Inácio avisou/São 300 picaretas com anel de doutor)



                                                                                                        1000TON

       


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