Geraldo Borges
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Zé Alencar foi embora muito cedo
Mais ou menos quase ao meio dia
Mas viveu a sua vida sem ter medo
De viver com coragem e alegria
Deu adeus a este mundo conturbado
Cavou a água de seu próprio poço
Escafandro da esperança e anjo alado
Fez amigos mais morreu tão moco.
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Pouco privei de sua presença amiga
Na sua casa, na do Galvão, no gela goela
Mas isto é lembrança muita antiga.
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Agora a maior lembrança é que o amigo
Virou poesia e no zodíaco é uma estrela
Que brilha muito além de seu jazigo.
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