domingo, 12 de setembro de 2010

Zé Alencar



Geraldo Borges

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Zé Alencar foi embora muito cedo


Mais ou menos quase ao meio dia


Mas viveu a sua vida sem ter medo


De viver com coragem e alegria.

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Deu adeus a este mundo conturbado


Cavou a água de seu próprio poço


Escafandro da esperança e anjo alado


Fez amigos mais morreu tão moco.

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Pouco privei de sua presença amiga


Na sua casa, na do Galvão, no gela goela


Mas isto é lembrança muita antiga.

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Agora a maior lembrança é que o amigo


Virou poesia e no zodíaco é uma estrela


Que brilha muito além de seu jazigo.



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