quinta-feira, 24 de setembro de 2009

PoeMitos de Parnaíba II



Alarico da Cunha

Poeta. Espírita. Espírito
da carne e do osso, a roer
o osso duro do ofício de poetar.
Quixótico, exótico: misto de poeta
e de espírita. Via espíritos no
ar. Nunca estava sozinho:
quando a poesia lhe faltava
os espíritos surgiam e
se insurgiam contra a solidão.
Cavalheiro de fino trato:
tirava o chapéu para os
espíritos que só ele via.




(Elmar Carvalho)




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Mais um poeMito das Parnaíbas, histórias reais de Elmar Carvalho com rica ilustração de Gervásio...

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