Geraldo Borges
Soneto não é dor de cotovelo
Muito menos uma emoção qualquer
Embora elabore-se com zelo
Não precisa paixão e nem mulher.
Basta um lápis papel e uma mesa
E uma palavra tece outra palavra
E um pouco de talento e sutileza
Vai o poeta cultivando a sua lavra.
Pode falar de azul e de horizonte
Uma aldeia perdida ao pé da serra
Olhar de perto o que se vê distante.
Fingi que o mar é um céu estrelado
Não ser herói porem amar a guerra
E com um soneto ser condecorado.
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