quinta-feira, 9 de julho de 2009

um soneto

Geraldo Borges



Soneto não é dor de cotovelo
Muito menos uma emoção qualquer
Embora elabore-se com zelo
Não precisa paixão e nem mulher.

Basta um lápis papel e uma mesa
E uma palavra tece outra palavra
E um pouco de talento e sutileza
Vai o poeta cultivando a sua lavra.

Pode falar de azul e de horizonte
Uma aldeia perdida ao pé da serra
Olhar de perto o que se vê distante.

Fingi que o mar é um céu estrelado
Não ser herói porem amar a guerra
E com um soneto ser condecorado.

Nenhum comentário: