O NASCER DA CRIAÇÃO
A ideia atravessa o nada
Cruza o território árido da memória
Busca a rima mais disfarçada
Que se esconde do fundo da estória
De lá a corda tesa da emoção
Resgata na água salobra desse poço
Tudo que habita o coração
Onde é retido do amor o mero esboço
Até que as palavras pronunciem
Traduzindo o silêncio que há na mente
Fazendo com que os versos gritem
A beleza que mora na gente
(Climério Ferreira)
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