DAS PERDAS IMAGINÁRIAS
Às vezes assalta-me uma tristeza infinda
Uma sensação de perda de algo que eu não tive
Como viver numa cidade inexistente e linda
Que ontem morou em mim e que hoje em mim não vive
Quero rever amigos que há muito já partiram
E deixaram na lembrança os sorrisos que não deram
Hoje eu sei que os abraços e os gestos que fingiram
Foram acenos amáveis do viver que não tiveram
(Climério Ferreira)
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foto: Pedra do Sal, Rio. Edmar
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