domingo, 6 de novembro de 2011

correspondencia em +1 versinho

Trocas de e-mails com Climério Ferreira:

A SEGUNDA VIAGEM DO EDMAR  


Não se atravessa o Cordoz
Impunemente
Onde havia areia branca é o calçamento
Recente
Só o azul do céu permanece igual
Em Palmeirais
As cores das casas são as mesmas
Das lembranças
Bem na beirinha do rio
O Tibungo descansa
Atrás da antiga Usina
Bem depois dos mangueirais
Na pensão de dona Zenóbia
Que é a dona do lugar
Come-se carne de sol
Ou uma recém-morta galinha
Logo depois das Queimadas
Fica Barreirinha
Na beira do rio
Do lado de cá
Rola umas relembranças
Esquecidas de acontecer
E entremeando as lembranças
As águas do Parnaíba
Soluçando ao descer  
(Climério Ferreira)


 
Agora fui eu quem ficou emocionado
Meu poeta arretado
Que faz do verso um criado
Seu como se fosse amado
Sentimento encarnado... 

(Edmar)

é que me deu uma vontade incontida de desvelar a poética da tua prosa, meu irmão.
abs

climério

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