O PARNAIBA
Geraldo Borges (*)
O rio Parnaíba é um rio torto
Que da voltas por dentro do mato
É um rio que está quase morto
Maltrapilho de tanto mal – trato.
O rio Parnaíba é m rio sujo
Com as mãos estendidas em suas margens
Foi se o tempo que tinha marujo
Para contar historias de torna viagens.
O rio Parnaíba está se arrastando
Esfarrapado pela beira do cais
Não agüenta o peso das pontes de concreto
O rio Parnaíba está adornando
Água esvaindo pelos seus beirais
E o seu leito vai ficar deserto.
(*) Geraldo em segunda aparição. Tão bom poeta como contista e cronista. Piauinauta perdido no espaço do Pantanal. Mas a gente está se encontrando vez por outra.
Geraldo Borges (*)
O rio Parnaíba é um rio torto
Que da voltas por dentro do mato
É um rio que está quase morto
Maltrapilho de tanto mal – trato.
O rio Parnaíba é m rio sujo
Com as mãos estendidas em suas margens
Foi se o tempo que tinha marujo
Para contar historias de torna viagens.
O rio Parnaíba está se arrastando
Esfarrapado pela beira do cais
Não agüenta o peso das pontes de concreto
O rio Parnaíba está adornando
Água esvaindo pelos seus beirais
E o seu leito vai ficar deserto.
(*) Geraldo em segunda aparição. Tão bom poeta como contista e cronista. Piauinauta perdido no espaço do Pantanal. Mas a gente está se encontrando vez por outra.
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