domingo, 21 de julho de 2013

poema de louvor a Amarante e à vida


(Remansos)
.
quem ouviu o grito plantado na vida do rio
e percebeu o mistério dos olhos na ciranda
das águas
aprendeu que a esperança anda a galope
nas margens do Parnaíba.

guarde no peito com cuidado
os nostálgicos sons de Amarante
dos rios, serras e segredos
partitura do nosso encantamento
casarão da rua principal

rua do fogo, do fio
areias da minha vida.
quem ouviu o crepitar da acendalha
no beiço da ribanceira
e percebeu o renascer da invernada
no ciclo evolutivo das sementes
aprendeu que o povo guarda o segredo
das raízes.

desça hoje a escadaria
entre fantasmas azuis
e lusas lembranças
da cidade que entre rios
delira
onde uma gente luminosa e livre
amorosamente livre
constrói o amor definitivo.
ali o mundo mágico dos sentimentos
se agiganta
aqui a poesia brinca nos areais
da confluência


(Carvalho Neto)

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poema enviado por Cinéas Santos

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