Geraldo Borges
Já não levantas tuas tendas no deserto
Já não lês o livro verde da esperança
Tuas tribos se dispersaram
E os teus poços de petróleo?
Sujaram as mãos das nações ocidentais
Perdestes teus oásis, tuas odaliscas
Cavalgando as miragens do poder
Beduíno que perdeu o horizonte.
Teu sol já não brilha no deserto
Perdestes os teus navios, teus camelos
E já não tens aos pés um palio aberto.
Se o teu coração não mais pulsa no teu peito
E se de fato, Omar, tu estás morto
Os falcões já estão tramando o seu proveito.
3 comentários:
Maravilhoso o soneto do Geraldo. Vou publicá-lo tambem, e aqui peço permissão ao autor e ao Curador Edmar.
Chico Salles.
Sabia muito, poderia ecoar pelo mundo como foram os acordos pra ele se livrar da pecha maldita de "terrorista". Todos ganharam, inclusive as corporaçõoes que vão reconstruir o que a OTAN destruiu.
Agora, sim, o bicho vai pegar porque os verdadeiros "vencedores" são como á água do Mediterrãneo e algum vazamento de oleoduto: não se misturam nem à bala! E aí do "infiel" do Ocidente ou dali do outro lado do "riozão" que se meter a fincar alguma "cruz" naquele paiol sem dono. Mais um Iraque, por isso, também, estão arrumando as bagagens às pressas. O Afeganistão, tão decantado como Vietnã dos soviéticos, está repetindo o espectro da eterna vergonha no "xerife do mundo".
Resumo da "cavalgada das valquírias": Os bichos ameaçam comer quem lhes deu comida.
Desculpem os "cacos" no texto.Avexado porque vem mais balas por aí...rs rs!
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