1000TON
Ou se tira a bomba de todos ou se dá uma bomba para todo mundo. Eu sei, eu sei, melhor e mais correto seria o desarmamento total, mas isso é impossível, porque as grandes arrogantes potências não iam se mexer para desativar os seus assassinos arsenais e indústrias de “matamento” (armamentos que matam).
Então a solução é dar uma bomba para todo o mundo. Tudo bem, é sabido que aquele japa, lá da Coréia do Norte, é meio matusquela, ele poderia ser capaz de cometer algum desatino bélico. Sabe-se também, que a ultra direita terrorista de Israel, que não tem sequer maioria folgada no seu país, poderia querer mandar pra cucúia todos os palestinos. Mas, pensa bem, são casos esporádicos e toda regra tem exceção mesmo.
Os EUA encheram a burra de dinheiro à custa da desgraça da Europa, na segunda guerra, e pensaram que iam se dar bem para sempre. Moveram uma guerra sangrenta e covarde contra o Vietnam, assassinaram um monte de gente inocente e tiveram que sair de lá com o rabo entre as pernas, pressionados que foram pela opinião pública de dentro e de fora do país. Urdiram uma tramóia sórdida em torno de armas químicas e lançaram-se noutra guerra cruel, bombardeando impiedosamente o Iraque, para esfregar na cara do mundo todo, o seu macabro poderio bélico!...
Vão tomar jeito agora? Claro que não! Bem fez o nosso arrogante- analfabeto pau-de-arara e molusco presidente, em tentar frear toda a empáfia belicosa dos ianques, dando força internacional para os países que ainda não têm o pleno domínio da tecnologia atômica.
Se a gente fosse esperar a ONU tomar alguma providência, “xará... Já viu, né? “Os países do primeiro mundo estão “ONGando e andado” pros outros. Sim, porque o que é a ONU, de fato, senão uma imensa ONG internacional a serviço dos poderosos?
E depois, tem o seguinte: ninguém vai se meter a besta de jogar uma bomba nos “córnos” do outro, já sabendo que o seu ‘fiofó” estará, também,”na reta, e aí, babau!”
Tem mais, todos iriam para uma conferência internacional com vez e com voz. Isso mesmo, com voz até para blasfemar: “Deixe de muganga e num faça pantim, se não eu te réio todim!” (tem ”tradução” no final)(*).
Utilizo, agora, esta expressão, que pego emprestada de um amigo potiguar, bom contador de causos, para ilustrar a minha proposta de “paz-belicosa”. Ela serve como símbolo de uma bravata da ralé submissa, contra todas as truculências impostas pelos “bomberosos”, quero dizer, poderosos.
Uma ameaça assim, tão “perigosa”, poderia ser usada no plenário dum imaginário debate entre os povos do mundo, caso os ânimos estivessem muito exaltados, e, tenho absoluta certeza, todos ririam dessa gostosa galhofa.
E a paz, finalmente, reinaria na Terra.
“Per omnia secula seculorum, Ahmadinejad, amém !”
(*)“Tradução”:
Muganga: careta, trejeito.
Pantim; boato, espalhar boatos.
Réio, o mesmo que “relho”, primeira pessoa do presente do indicativo do verbo relhar, que significa: golpear com relho, açoitar.
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