quinta-feira, 11 de junho de 2009

Escalpo

Ana Cecília Salis

Há uma verdade desenfeitada
Inerte
Dura
Que de viés
Apenas quando não a espero
Se desaba sobre mim...

Instante de feiura...
Que me atira no sem sentido
Na fronte
Me derruba o equilíbrio

Escapá-la é o
Esconderijo da morte.

Convoco as mãos
Dos pirilampos
Das fadas
Dos anjos

As minhas próprias...

E em confessa agonia
Te endereço
O que me salva...

Por onde escapo?

É a minha poesia...

2 comentários:

Sanfdra Chaves disse...

Oi, lindinha!!
Adorei! As verdades são mesmo assim,nem enfeitadas nem desenfeitadas. As luzes , os pirilampos, as fadas, temos que colocá-los um a um. Talvez essa nossa grande missão.
Beijo !!!!

Anônimo disse...

meu crédito na legenda do poema? seus véio safado! ... tomás