Ana Cecília Salis
Há uma verdade desenfeitada
Inerte
Dura
Que de viés
Apenas quando não a espero
Se desaba sobre mim...
Instante de feiura...
Que me atira no sem sentido
Na fronte
Me derruba o equilíbrio
Escapá-la é o
Esconderijo da morte.
Convoco as mãos
Dos pirilampos
Das fadas
Dos anjos
As minhas próprias...
E em confessa agonia
Te endereço
O que me salva...
Por onde escapo?
É a minha poesia...
2 comentários:
Oi, lindinha!!
Adorei! As verdades são mesmo assim,nem enfeitadas nem desenfeitadas. As luzes , os pirilampos, as fadas, temos que colocá-los um a um. Talvez essa nossa grande missão.
Beijo !!!!
meu crédito na legenda do poema? seus véio safado! ... tomás
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