"São Paulo, 18 de julho de 2012
Prezado Edmar,
Sou apreciador das suas comunicações, sobretudo daquelas que tratam do Piauí e assim aproveito a oportunidade e mandadar para te um comentário que fiz a respeito de um pequeno ponto do território dpiauiense. Trata-se do Povoado do Espirito Santo que tornou-se autonomo em 1996 e perdeu o seu nome originário e ganhou o esquisito apelido de Ribeira do Piauí. Como sou de lá e moro em São Paulo, mas quero o retorno do seu nome originário, é uma quetão de respeito a história e as pessoas daquele território do Divino.
Meu Edmar você precisa retornar a São Paulo e tomar umas cervas na Praça Benedito Calixto, apareça por cá.
OS HISTÓRICOS DESMANDOS E DESCUIDOS NO ESÍRITO SANTO
Prof. Dr. José Vieira Camelo Filho-Zuza
Estes problemas com a coisa pública são marcantes no dia a
dia dos brasileiros e no Espírito Santo
(agora com o apelido de Ribeira), não é
diferente. Os descuidos são históricos e iniciaram com o processo de criação do
município em 1996, quando trocaram o nome
Espírito Santo(povoado fundado no final da década de 1940 e início dos anos de
1950) pelo abominável apelido de Ribeira do Piauí. Tal nome não fazia sentido porque ribeira é uma localidade situada no
vale de um rio. No entanto, o mais grave é que este ato irresponsável ocorreu
porque o prefeito da época de sua autonomia,
pretendia levar a sede do
município para o povoado da Barriguda
e não se justificava ser chamado de Espírito Santo, por isso, Ribeira
era mais adequado, caso este objetivo se consolidasse voltaria o seu nome
anterior.
Desta forma, a falta de cuidado e de responsabilidade com a coisa pública no Espírito Santo iniciou
coma troca do seu nome, fato considerado um enorme desrespeito com aqueles que nasceram e vivem neste antigo povoado do Divino
e com quem luta pela preservação da história e da cultura locais em todo Brasil.
Como não foi possível transferi a sede municipal, por puro interesse imediato
do mandatário de plantão naquela época, o mesmo
comete o irresponsável erro de
transformar o mercado municipal na
Prefeitura, e desde então o Espírito
Santo ficou sem seu mercado. Daí cabe à
pergunta por que não construíram um prédio novo
para funcionar a Prefeitura municipal? Certamente, que tivemos uma
apropriação indevida daquele bem público para
outros fins sem a correspondente compensação, portanto a execução desta
medida foi danosa para a população no seu conjunto e os usuários do mercado em particular. Portanto,
o fato do prefeito ser afastado, decorre da somatória de erros e desrespeitos
com os moradores que vem sendo historicamente cometidos na terrado Divino.
O tempo passou e os erros continuaram ocorrendo e resultaram
na deposição do prefeito Jorge de Araújo Costa (Doutor). Contra ele pesam
várias acusações, inclusive a de abuso econômico na sua campanha nas eleições de
2008, algo pouco provável (na verdade não deixa der uma aplicação indevida dos
recursos públicos), já que era candidato
único, com relação as demais acusações que indicam o uso de notas frias para
fraudar o FUNDEB, ele tem todo o direito
de se defender, mas caso tenha culpa
deve pagar pelos erros cometidos. Já a prefeita (tampão) Irene Mendes
Gronemberger, resta apenas completar o mandato de Doutor e tocar a
administração municipal sem qualquer pretensão, é o mínimo que se espera. Disso
tudo, fica a lição para o próximo prefeito(a)porque,
realizar uma boa gestão dos bens e recursos públicos é preciso evitar a prática
de empregar gente que não trabalha. Por outro lado, não cometer nepotismo
(empregar parentes), porque tais atos resultam no desperdiço dos recursos
públicos, por isso, tem que realizar tudo aquilo que o seu cargo exige.
O próximo prefeito do Espírito Santo atualmente apelidado de
Ribeira tem vários desafios entre eles consertar um erro histórico que é
realizar o retorno do nome Espírito Santo, alterado quando obteve a sua autonomia
e acabar com este apelido denominado Ribeira. Lembrando, que a prefeitura não é
propriedade do prefeito e nem dos seus aliados ou amigos. Portanto, tem que ser
administrada para atender as necessidades do conjunto dos moradores do
município, independente da filiação partidária, porque os recursos são
públicos. O futuro prefeito tem que se livrar das tentações de empregar pessoas que moram em outras
cidade se nunca aparecem no trabalho, prática que sempre aparece na imprensa citando
muitos municípios brasileiros e o Piauí se inclui nisto com bastante ênfase,
lembrando que tal prática tem que ser banida, visto que ela é criminosa.
Cuidar da gestão da saúde da população é fundamental, destacando
que existe a acusação de que no Espírito
Santo (Ribeira) tem uma edificação concluída para ser um Posto de Saúde, porém
por mesquinhez política local e regional, o mesmo ainda não está funcionando. A
educação, também merece cuidados especiais dos gestores municipais, os seus
recursos tem que serem aplicados nas escolas, desviar, desperdiçar ou
apropriar-se dos mesmos de forma indevidas é um crime imperdoável, que resulta em processo e
prisão, portanto é obrigação do prefeito
cuidar corretamente destas questões, é o que se espera da gestão que vai
iniciar em 2013. O retorno do nome
Espírito Santo será uma medida relevante que repara um erro imperdoável
cometido por mesquinhez política e desrespeito a população do antigo povoado do
Divino e das suas cercanias.
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