Os olhos costumam denunciar
Os nossos silêncios
Os nossos silêncios
E não param nunca de dizer
O que calamos
Como uma ave sem pouso
Que perdeu o ninho
Ou como se os olhos falassem
Uma língua indomada
Ou pronunciassem um murmúrio de vento
Que antecede a tempestade
(Climério Ferreira)
O que calamos
Como uma ave sem pouso
Que perdeu o ninho
Ou como se os olhos falassem
Uma língua indomada
Ou pronunciassem um murmúrio de vento
Que antecede a tempestade
(Climério Ferreira)
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