domingo, 21 de outubro de 2012

Viajando na literatura (Memória)


Já tinha fechado essa edição do Piauinauta quando me chegou a crônica do Geraldo Borges. O que ia escrever aqui fica para a próxima edição porque tenho que fazer essa “Viagem a Paris”  com o meu amigo Geraldo.

Impressionante como a literatura é capaz de nos transportar para outro país e conhecer uma cidade nunca vista. A viagem que o Geraldo faz na crônica a seguir é inteiramente dentro das páginas da literatura para descobrir uma Paris que me decepcionou por já ter feito essa viagem com meu amigo.

É, Geraldo, nós já tínhamos ido juntos a Paris nas páginas dos mestres da literatura que você aponta tão bem. Não precisamos pegar um avião, atravessar o Atlântico, estava tudo aqui nos livros que conservamos em casa.

Portanto considere a viagem, de fato, que eu fiz, como sua também. Como aquela vez em que fomos a Palmeirais e que redeu tantas crônicas. É que a nossa Palmeirais, ou qualquer outra aldeia, pode ser conhecida nas asas da literatura. Quando podemos transformar a aldeia no universo. Ou até uma aldeia imaginária, como a Macondo de Garcia Marquez, que conhecemos tão bem como se de fato ela tivesse existido e sabemos de cor: "uma aldeia de vinte casas de barro e taquara, construídas à margem de um rio de águas diáfanas que se precipitavam por um leito de pedras polidas, brancas e enormes como ovos pré-históricos".

Ou ainda podemos nos embrenhar na selva peruana e ajudar Pantoja a organizar as “visitadoras”, criando um serviço de prostitutas para o Exército Peruano e ficamos apaixonados, os três, por uma das bonitas moças contratadas para servir à tropa na descrição viva de Vargas Llosa.

Quase todo ano eu calvago com Riobaldo e Diadorim dentro das páginas maravilhosas que me levam ao sertão das Minas Gerais para verificar sempre que vivendo se aprende; mas o que se aprende, mais, é só fazer outras maiores perguntas”.

Vocês também, se quiserem, podem ir a Paris comigo e com o Geraldinho. Leiam a crônica e bon voyage.

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