Paulo Vilhena
Para Edmar Oliveira e Chico Pereira
Não há como entendê-los
nem nas sombras das calçadas de todas as cidades
nem na terrível memória do amor
nem nas distantes saudades dessas ruas
que engravidaram das lembranças bastardas.
Passo a passo, devoro Copacabana
até chegar ao Leme
e remar meus sonhos rumo à Praia Vermelha:
Edmar e Pereira nada dizem
além do meu coração
que explode e sangra e chora
em todas essas loucas fronteiras do viver.
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Edmar,
(Re)mexendo nas minhas memórias, encontrei mais um poemim. E o pior é que este é seu e do Pereira, de mil novecentos e tantos.(Paulo Vilhena)
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